quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Dia do Soldado - 25 de Agosto

O Dia do Soldado é comemorado em 25 de agosto, em homenagem ao patrono do Exército Brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, que nasceu em 25 de agosto de 1803.  
Conhecido como “O Pacificador”, Duque de Caxias lutou em diversas guerras no território brasileiro e no exterior. Ao lado do general Osório, foi fundamental na vitória sobre as tropas do ditador paraguaio Solano Lopes, durante a guerra contra o Paraguai, no período de 1866 a 1868.
Desde as civilizações antigas, o soldado é figura militar fundamental, seja na conquista ou na defesa de territórios. Suas funções se estendem atualmente, à pacificação e ações humanitárias, revelando a extensão das forças militares.
No século XX o Dia do Soldado era mais comemorado nas escolas, prefeituras e repartições, com desfiles, homenagens e eventos diversos. Atualmente, esta data vem perdendo a popularidade, restringindo-se a homenagem ao exército no 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil.
Uma forma de resgatar o valor do soldado para as nações, é identificar os casos diversos das missões atuais dos militares brasileiros, tais como as ações desenvolvidas na Missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti: Para saber a esse respeito, clique AQUI.


Hino do Soldado (Canção do Exército)
Composição: Ten Cel Alberto Augusto Martins / T. de Magalhães

Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.

Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.

Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.

E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.

A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.


Imagem da Federação Expedicionária Brasileira (FEB)

Soldado brasileiro na Itália



terça-feira, 9 de agosto de 2016

Aprendizagem Significativa X Aprendizagem Mecânica

A Aprendizagem Significativa é uma Teoria Cognitivista desenvolvida pelo norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008), médico psiquiatra. Ausubel, dedicado à Psicologia Educacional, escolha consequente das experiências escolares frustrantes e opressoras da sua infância.
A escola das primeiras décadas do século XX tinha entre seus métodos, a repressão, por meio de castigos físicos e humilhações. Estes eram intensificados pela discriminação dos professores sobre os negros, latinos e descendentes de imigrantes judeus (como era Ausubel). 
Já adulto, formado em psiquiatria, Ausubel dedicou-se ao desenvolvimento de uma teoria que transformasse a educação reacionária e opressora, em uma formação ampla e inclusiva. Para tanto defendeu a progressão de uma aprendizagem mecânica para uma aprendizagem significativa.
Segundo Moreira (2009, p. 10-11), aprendizagem mecânica é:

aquela em que novas informações são aprendidas praticamente sem interagirem com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva, sem ligarem-se a conceitos subsunçores específicos. A nova informação é armazenada de maneira arbitrária e literal, não interagindo com aquela já existente na estrutura cognitiva e pouco ou nada contribuindo para sua elaboração e diferenciação.


Segundo Fernandes (2011), aprendizagem significativa se diferencia da mecânica, por considerar a estrutura cognitiva dos educandos e os conhecimentos pré-existentes, como bases para o aprendizado de novos saberes. 

Moreira (2009, 2012) revela em seus estudos, voltados para o desenvolvimento da aprendizagem significativa em cada disciplina, que é necessário ao educador compreender os conceitos e princípios básicos essenciais à sua prática. Também defende a necessidade de o educador ampliar o seu conhecimento constantemente e aproximar-se da realidade do aluno, a fim de identificar os saberes prévios existentes e articular estratégias para a apropriação de saberes posteriores.
A aprendizagem significativa não exclui a mecânica, pois há conhecimentos que são arbitrários, tais como conceitos e fórmulas, os quais necessitam de serem  até memorizados. Contudo, esta deve ser considerada a etapa inicial, devendo o professor avançar para estratégias progressivas e integrativas, incluindo os subsunçores para a promoção da análise, discussão e aplicação do conhecimento.
Para compreender de forma sintética os conceitos fundamentais da aprendizagem significativa, veja o quadro a seguir:

Quadro 1 - Conceitos fundamentais sobre Aprendizagem Significativa
TERMO
CONCEITO
FONTE
CONSIDERAÇÕES
Aprendizagem por descoberta
Implica que o aprendiz primeiramente descubra o que vai aprender.
MOREIRA, Marco Antonio, 2012, p. 13.
Nem todo aprendizado depende de ser descoberto; uma vez que se descobre algo e se aprende, este conteúdo já passa a ser internalizado, servindo de base para outros subsequentes.
Aprendizagem por recepção
Recebe-se a informação pronta (como em uma aula expositiva) e o trabalho do aluno consiste em atuar ativamente sobre o material, a fim de relacioná-lo a ideias relevantes disponíveis em sua estrutura cognitiva.
CRUZ, C. C., 2008, p. 3
A aula expositiva não implica somente na passividade do aluno; ao contrário, este pode atuar junto ao professor, dialogando e comparando saberes, experimentando e imprimindo conclusões.
Subsunçor
Um conhecimento específico, existente na estrutura cognitiva do indivíduo, que permite dar significado a um novo conhecimento que lhe é apresentado ou por ele descoberto.
MOREIRA, Marco Antonio, 2012, p. 2.
Até mesmo o aprendizado por descoberta depende de subsunçores, ou seja, de saberes prévios. Sem estes, não há possibilidade de compreensão daquilo que se descobre.
Significado Lógico
Refere-se ao significado inerente a certos tipos de materiais simbólicos, em virtude da própria natureza desses materiais.
MOREIRA, Marco Antonio, 2009, p. 12
A evidência do significado lógico está na possibilidade de relacionamento, de maneira substantiva e não-arbitrária, entre material e ideias, correspondentemente significativas, situadas no domínio da capacidade intelectual humana.
Significado Psicológico
Refere-se ao relacionamento substantivo e não-arbitrário, de material logicamente significativo, à estrutura cognitiva do aprendiz individualmente.
MOREIRA, Marco Antonio, 2009, p. 12
A aprendizagem significativa ocorre quando há uma significação psicológica, substantiva; ou seja, uma relação não-arbitrária entre o sujeito e o objeto.
Significado Social
A partir da interação social, são absorvidos saberes que emergem da cultura, das referências que o sujeito tem a partir da convivência em sociedade.
MOREIRA, Marco Antonio, 2009
A aprendizagem significativa absorve saberes da teoria sociointeracionista desenvolvida por Vygotsky.
Princípio da Diferenciação Progressiva
Na programação de um material de aprendizagem, as ideias mais gerais e inclusivas devem ser apresentadas inicialmente, para que em seguida sejam progressivamente diferenciadas, em termos de detalhes e especificidades.
RONCA, Antônio c. Caruso; ESCOBAR, Virgínia Ferreira, 1980, p. 94).
Ao se elencar a grade curricular, convém organiza-la de modo que haja uma gradação do conhecimento geral para o diferenciado, pois de acordo com a psicologia cognitiva, esta é a maneira natural de se adquirir conhecimento.
Princípio da Reconciliação Integrativa
Envolve o estabelecimento de relações e correlações entre os conceitos a integrarem a hierarquia, pela ampliação no delineamento das distinções e similitudes que os particularizam.
SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely, 2010, p. 198.
À medida que se estabelece um diálogo entre os saberes e a realidade, especificando os diferentes contextos, a aprendizagem torna-se significativa de fato.
Organização sequencial
Implica a disposição sucessiva dos tópicos ou unidades a serem abordados, visando à simplificação do processo de compreensão e apropriação dos conteúdos. A organização sequencial exige logicidade, gradualidade e continuidade.
SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely, 2010, p. 198.
Sem a organização lógica e gradual, pode haver uma dispersão de atenção, devido à dificuldade na atribuição de significados. A continuidade é o que vai dar sentido ao que se aprende, revelando-se a consciência de que o conhecimento está em crescente movimento, a depender do contexto histórico, temporal e social.
Princípio da Consolidação
Consiste na importância do domínio, da maestria, da perícia relativamente ao objeto de conhecimento.
SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely, 2010, p. 199
O professor precisa de oportunizar meios para que haja o aprofundamento do conteúdo, de maneira que o aluno se aproprie do saber, utilize-o e internalize, solucionando situações-problema.


Referências:

CRUZ, Cristiano Cordeiro. A teoria cognitivista de Ausubel. Disponível em: <http://www.robertexto.com/archivo3/a_teoria_ausubel.htm>. Acesso em 09 ago 2016.

FERNANDES, Elisângela. David Ausubel e a aprendizagem significativa. Nova Escola, [online] ed. 248, dez, 2011. Disponível em: <http://novaescola.org.br/formacao/david-ausubel-aprendizagem-significativa-662262.shtml> Acesso em 09 ago 2016.

MOREIRA, Marco Antonio. A teoria da aprendizagem significativa. Subsídios teóricos para o professor pesquisador no ensino de Ciências. Instituto de Física, UFRGS, Porto Alegre, 2009. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Subsidios6.pdf> Acesso em 09 ago 2016.

MOREIRA, Marco Antonio. Afinal, o que é aprendizagem significativa? Aula Inaugural do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais, Instituto de Física, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, MT. Qurriculum, La Laguna, Espanha, 2012. Disponível em: <https://www.if.ufrgs.br/~moreira/oqueeafinal.pdf> Acesso em 09 ago 2016.

RONCA, Antônio C. Caruso; ESCOBAR, Virgínia Ferreira. Técnicas pedagógicas: domesticação ou desafio à participação. Rio de Janeiro: Vozes, 1980.

SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely. Mapas conceituais: estratégia de ensino/aprendizagem e ferramenta avaliativa. Educ. rev.,  Belo Horizonte ,  v. 26, n. 3, p. 195-217,  Dez.  2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982010000300010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 09 ago 2016.

Como citar esta postagem:
MELO, Naurelita Maia de. Aprendizagem Significativa X Aprendizagem Mecânica. Educare: Solução em Educação e Linguagem. [internet]. 09 ago 2016. Disponível em: <https://educareeduc.blogspot.com.br/2016/08/aprendizagem-significativa-x.html>

Aprendizagem Significativa X Aprendizagem Mecânica

A Aprendizagem Significativa é uma Teoria Cognitivista desenvolvida pelo norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008), médico psiquiatra. Ausubel, dedicado à Psicologia Educacional, escolha consequente das experiências escolares frustrantes e opressoras da sua infância.
A escola das primeiras décadas do século XX tinha entre seus métodos, a repressão, por meio de castigos físicos e humilhações. Estes eram intensificados pela discriminação dos professores sobre os negros, latinos e descendentes de imigrantes judeus (como era Ausubel). 
Já adulto, formado em psiquiatria, Ausubel dedicou-se ao desenvolvimento de uma teoria que transformasse a educação reacionária e opressora, em uma formação ampla e inclusiva. Para tanto defendeu a progressão de uma aprendizagem mecânica para uma aprendizagem significativa.
Segundo Moreira (2009, p. 10-11), aprendizagem mecânica é:

aquela em que novas informações são aprendidas praticamente sem interagirem com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva, sem ligarem-se a conceitos subsunçores específicos. A nova informação é armazenada de maneira arbitrária e literal, não interagindo com aquela já existente na estrutura cognitiva e pouco ou nada contribuindo para sua elaboração e diferenciação.


Segundo Fernandes (2011), aprendizagem significativa se diferencia da mecânica, por considerar a estrutura cognitiva dos educandos e os conhecimentos pré-existentes, como bases para o aprendizado de novos saberes. 

Moreira (2009, 2012) revela em seus estudos, voltados para o desenvolvimento da aprendizagem significativa em cada disciplina, que é necessário ao educador compreender os conceitos e princípios básicos essenciais à sua prática. Também defende a necessidade de o educador ampliar o seu conhecimento constantemente e aproximar-se da realidade do aluno, a fim de identificar os saberes prévios existentes e articular estratégias para a apropriação de saberes posteriores.
A aprendizagem significativa não exclui a mecânica, pois há conhecimentos que são arbitrários, tais como conceitos e fórmulas, os quais necessitam de serem  até memorizados. Contudo, esta deve ser considerada a etapa inicial, devendo o professor avançar para estratégias progressivas e integrativas, incluindo os subsunçores para a promoção da análise, discussão e aplicação do conhecimento.
Para compreender de forma sintética os conceitos fundamentais da aprendizagem significativa, veja o quadro a seguir:

Quadro 1 - Conceitos fundamentais sobre Aprendizagem Significativa
TERMO
CONCEITO
FONTE
CONSIDERAÇÕES
Aprendizagem por descoberta
Implica que o aprendiz primeiramente descubra o que vai aprender.
MOREIRA, Marco Antonio, 2012, p. 13.
Nem todo aprendizado depende de ser descoberto; uma vez que se descobre algo e se aprende, este conteúdo já passa a ser internalizado, servindo de base para outros subsequenetes.
Aprendizagem por recepção
Recebe-se a informação pronta (como em uma aula expositiva) e o trabalho do aluno consiste em atuar ativamente sobre o material, a fim de relacioná-lo a ideias relevantes disponíveis em sua estrutura cognitiva.
CRUZ, C. C., 2008, p. 3
A aula expositiva não implica somente na passividade do aluno; ao contrário, este pode atuar junto ao professor, dialogando e comparando saberes, experimentando e imprimindo conclusões.
Subsunçor
Um conhecimento específico, existente na estrutura cognitiva do indivíduo, que permite dar significado a um novo conhecimento que lhe é apresentado ou por ele descoberto.
MOREIRA, Marco Antonio, 2012, p. 2.
Até mesmo o aprendizado por descoberta depende de subsunçores, ou seja, de saberes prévios. Sem estes, não há possibilidade de compreensão daquilo que se descobre.
Significado Lógico
Refere-se ao significado inerente a certos tipos de materiais simbólicos, em virtude da própria natureza desses materiais.
MOREIRA, Marco Antonio, 2009, p. 12
A evidência do significado lógico está na possibilidade de relacionamento, de maneira substantiva e não-arbitrária, entre material e ideias, correspondentemente significativas, situadas no domínio da capacidade intelectual humana.
Significado Psicológico
Refere-se ao relacionamento substantivo e não-arbitrário, de material logicamente significativo, à estrutura cognitiva do aprendiz individualmente.
MOREIRA, Marco Antonio, 2009, p. 12
A aprendizagem significativa ocorre quando há uma significação psicológica, substantiva; ou seja, uma relação não-arbitrária entre o sujeito e o objeto.
Significado Social
A partir da interação social, são absorvidos saberes que emergem da cultura, das referências que o sujeito tem a partir da convivência em sociedade.
MOREIRA, Marco Antonio, 2009
A aprendizagem significativa absorve saberes da teoria sociointeracionista desenvolvida por Vygotsky.
Princípio da Diferenciação Progressiva
Na programação de um material de aprendizagem, as ideias mais gerais e inclusivas devem ser apresentadas inicialmente, para que em seguida sejam progressivamente diferenciadas, em termos de detalhes e especificidades.
RONCA, Antônio c. Caruso; ESCOBAR, Virgínia Ferreira, 1980, p. 94).
Ao se elencar a grade curricular, convém organiza-la de modo que haja uma gradação do conhecimento geral para o diferenciado, pois de acordo com a psicologia cognitiva, esta é a maneira natural de se adquirir conhecimento.
Princípio da Reconciliação Integrativa
Envolve o estabelecimento de relações e correlações entre os conceitos a integrarem a hierarquia, pela ampliação no delineamento das distinções e similitudes que os particularizam.
SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely, 2010, p. 198.
À medida que se estabelece um diálogo entre os saberes e a realidade, especificando os diferentes contextos, a aprendizagem torna-se significativa de fato.
Organização sequencial
Implica a disposição sucessiva dos tópicos ou unidades a serem abordados, visando à simplificação do processo de compreensão e apropriação dos conteúdos. A organização sequencial exige logicidade, gradualidade e continuidade.
SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely, 2010, p. 198.
Sem a organização lógica e gradual, pode haver uma dispersão de atenção, devido à dificuldade na atribuição de significados. A continuidade é o que vai dar sentido ao que se aprende, revelando-se a consciência de que o conhecimento está em crescente movimento, a depender do contexto histórico, temporal e social.
Princípio da Consolidação
Consiste na importância do domínio, da maestria, da perícia relativamente ao objeto de conhecimento.
SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely, 2010, p. 199
O professor precisa de oportunizar meios para que haja o aprofundamento do conteúdo, de maneira que o aluno se aproprie do saber, utilize-o e internalize, solucionando situações-problema.


Referências:

CRUZ, Cristiano Cordeiro. A teoria cognitivista de Ausubel. Disponível em: <http://www.robertexto.com/archivo3/a_teoria_ausubel.htm>. Acesso em 09 ago 2016.

FERNANDES, Elisângela. David Ausubel e a aprendizagem significativa. Nova Escola, [online] ed. 248, dez, 2011. Disponível em: <http://novaescola.org.br/formacao/david-ausubel-aprendizagem-significativa-662262.shtml> Acesso em 09 ago 2016.

MOREIRA, Marco Antonio. A teoria da aprendizagem significativa. Subsídios teóricos para o professor pesquisador no ensino de Ciências. Instituto de Física, UFRGS, Porto Alegre, 2009. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Subsidios6.pdf> Acesso em 09 ago 2016.

MOREIRA, Marco Antonio. Afinal, o que é aprendizagem significativa? Aula Inaugural do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais, Instituto de Física, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, MT. Qurriculum, La Laguna, Espanha, 2012. Disponível em: <https://www.if.ufrgs.br/~moreira/oqueeafinal.pdf> Acesso em 09 ago 2016.

RONCA, Antônio C. Caruso; ESCOBAR, Virgínia Ferreira. Técnicas pedagógicas: domesticação ou desafio à participação. Rio de Janeiro: Vozes, 1980.

SOUZA, Nadia Aparecida de; BORUCHOVITCH, Evely. Mapas conceituais: estratégia de ensino/aprendizagem e ferramenta avaliativa. Educ. rev.,  Belo Horizonte ,  v. 26, n. 3, p. 195-217,  Dez.  2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982010000300010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 09 ago 2016.

Como citar esta postagem:
MELO, Naurelita Maia de. Aprendizagem Significativa X Aprendizagem Mecânica. Educare: Solução em Educação e Linguagem. [internet]. 09 ago 2016. Disponível em: <https://educareeduc.blogspot.com.br/2016/08/aprendizagem-significativa-x.html>

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O que é Parágrafo Americano?


Parágrafo Americano é o parágrafo sem recuo da primeira linha, ou seja, inteiramente justificado dos dois lados, como mostra a apresentação gráfica desta postagem. 


No caso dos textos monográficos, artigos científicos e acadêmicos, projetos de pesquisa, dissertações e teses, quando se determina pelo parágrafo americano, deve-se separa-los por dois espaços.



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Como citar uma referência - ABNT

Caros amigos,


Uma das grandes confusões entre alunos e orientadores é a maneira correta de citar as referências, segundo a ABNT. Tenho observado que ambos confundem algumas vezes, provocando até animosidades. 

Para evitar este problema, sugiro que ao consultar um manual de normatização, tenha o cuidado de observar os detalhes e ler com atenção. Também é importante verificar se ele está baseado na norma da ABNT ou em outra norma, como a de Vancouver, por exemplo. E ainda, deve ser verificado se este manual está atualizado.

Vamos às regras:

Citações indiretas: citar indiretamente é citar a ideia do autor ou dos autores, com suas palavras. Para tanto, não basta trocar algumas palavras, mas construir o seu texto com base naquelas ideias. Há duas formas de referenciar a citação indireta.

1. Com o nome do autor ou dos autores fora dos parênteses. (Neste caso, o nome do autor é formatado com apenas a inicial maiúscula)

Exemplos:

a) Segundo Luckesi (1982), a escola pode ser considerada o mais forte aparelho ideológico do Estado.

b) Para Tuacek et al (2013), a SGB afeta duas pessoas a cada cem mil, por ano. 

c) De acordo com Lorenzi et al (2003 apud SHIKASHO; BARROS; RIBEIRO, 2009) a hemofilia se destaca como sendo um das mais importantes e incidentes tipos de coagulopatias hereditária.

2. Com o nome do autor dentro dos parênteses. (Neste caso, o nome é formatado em maiúsculo).

Exemplos: 

d) A escola pode ser considerada o mais forte aparelho ideológico do Estado (LUCKESI, 1982).

e) A SGB afeta duas pessoas a cada cem mil, por ano (TUACEK et al, 2013).

f) A hemofilia se destaca como sendo um das mais importantes e incidentes tipos de coagulopatias hereditária (LORENZI et al, 2003 apud SHIKASHO; BARROS; RIBEIRO, 2009).

Citações diretas: quando é copiado o texto do autor tal qual o original. 
Nestas situações, deve-se acrescentar ao nome e ano, o número da página de onde foi extraído o texto. 

1. Se a citação tiver até três linhas, coloca-se entre aspas e no corpo do texto.

Exemplos:

g) Os índices  “de permanência e progressão no sistema de ensino público e seus escassos resultados qualitativos” (HADDAD; DI PIERRO, 2000, p. 30) têm como consequência a reprodução de um grande contingente de analfabetos funcionais.

h) Zóboli (2002, p. 86) comenta que “vem contribuir para a concepção de neutralidade e de eficiência do modelo tecnicista, colocando a avaliação atrelada ao padrão de competência expresso nos objetivos operacionais, dando ênfase à nota”.
 

2. Quando a citação direta tiver mais de três linhas, coloca-se em parágrafo independente, com recuo de 4 cm, espaço entre linhas simples e tamanho da fonte 10.

Exemplo:
i)
A ideologia fatalista, imobilizante, que anima o discurso neoliberal, anda solta no mundo. Com ares de pós-modernidade, insiste em convencer-nos de que nada podemos contra a realidade social, que de histórica e cultural, passa a ser ou virar “quase natural”. Frases como “a realidade é assim mesmo, o que podemos fazer?” ou “o desemprego no mundo é uma fatalidade do fim do século” expressam bem o fatalismo desta ideologia e sua indiscutível vontade imobilizadora (FREIRE, 1996, p. 21-22).

3. Quando a citação direta for de leis ou trechos da Bíblia, não se coloca o número da página.

Exemplo: 

j) O objetivo da Fundação era, segundo o Artigo 2º do Estatuto da Fundação Educar (BRASIL, 1986), “promover a execução de programas de alfabetização e de educação básica não-formais, destinados aos que não tiveram acesso à escola ou dela foram excluídos prematuramente”. 

Observações: 

I.Quando há mais de três autores, usa-se a expressão "et al" - que significa "e outros". Importante evitar o erro de colocar o ponto após "et" ou "al", ou colocar em itálico). 
Certo: et al
Errado: et al.
Errado: et al

II. No exemplo "c", a  informação de Lorenzi et al (2003) foi encontrada no texto dos autores Shikasho, Barros e Ribeiro (2009). Para ser utilizada, é preciso usar a expressão apud - que significa "citado por". 

III - A referência dentro do parêntese deve ser colocada antes da última pontuação da citação, como pode ser visto nos exemplos acima.


Referência:

ABNT NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Projeto NBR 10520:2002.



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