segunda-feira, 14 de julho de 2014

Doença de Parkinson

Parkinson: Como Entender e Conviver com a DOENÇA DE PARKINSON.

Queridos,

Todos nós temos limitações, sejam elas de origem física, mental, cultural, financeira, emocional ou espiritual. No entanto, não pdemos ficar presos a essas amarras. O que nos diferencia é a capacidade pessoal e o apoio que recebemos para superá-las. Assim, quem deseja compreender a doença de Parkinson para além de sintomas, tratamentos e remédios, como um exemplo de vida e superação, convido para a leitura desse livro.

Esse guia prático escrito por Alan M. Hulquist e traduzido por Jorge Ritter é mais um presente da M. Books para psicólogos, terapeutas, enfermeiros, educadores, pessoas portadoras da doença de Parkinson, seus familiares, cuidadores e amigos.
O livro aborda a doença de Parkinson de forma simples e descomplicada. Através da história de David , o leitor entende os sintomas, tratamentos e progressão da doença de forma descomplicada.
"Eu gostaria de contar para você sobre a doença, como me sinto e como você poderia me ajudar" (p. 10). Assim inicia David, o personagem-narrador criado pelo autor para aproximar o leitor da doença de maneira mais pessoal. Essa narrativa-guia auxilia a romper as barreiras do preconceito e enfrentar o problema com determinação e humor, superando as dores e tristezas causadas pelos sintomas, como os tremores involuntários, as fortes câimbras, as dificuldades de alimentação e respiração.
Entendendo a doença:
"Eu tenho Parkson porque algumas células do meu cérebro morreram. Essas células costumavam produzir um dos agentes químicos que meu cérebro precisa para comunicar-se com meu corpo. Sem a quantidade suficiente desse agente químico, torna-se mais difícil para meu cérebro funcionar de maneira adequada e dizer ao meu corpo o que fazer" (p. 13).
A Doença de Parkison representa muito mais do que um mal evolutivo que acomete pessoas a partir de 50 anos (algumas até antes dos 20 anos). Atinge pessoas  atuantes na sociedade, que aos poucos vão enfrentando o sofrimento, a dificuldade de memória recente e espacial, a perda da capacidade de execução voluntária de movimentos, a rigidez muscular; mas que sobretudo buscam meios para superar as suas limitações e prosseguir inclusas no meio ondem convivem.
"Uso esteiras e faixas elásticas para me manter em forma. Faço alongamentos e ioga para ajudar a evitar que meus músculos fiquem rijos demais. Também faço Tai Chi Chuan para trabalhar o equilíbrio, a formça, a coordenação e os movimentos" (p.31).
Olha que lição de vida e superação:
"Procuro os aspectos positivos da vida e encaro a DP com bom humor. Por exemplo, se sofro uma queda caminhando no jardim, faço uma piada dizendo que consigo tropeçar até um uma folha da grama. Também se não consigo fazer algo do jeito como fazia, procuro encontrar uma maneira diferente de consegui-lo. Não deixo que a DP me deprima" (p. 31).


Após a narrativa, o autor traz um guia para terapeutas, enfermeiros, educadores, familiares e cuidadores que convivem com alguem doente de Alzheimer, um importante glossário para nos familizarmos com o vocabulário específico da doença e uma lista de entidades responsáveis pelo cuidado e tratamento do Alzheimer no Brasil e em outros países.
Gostei muito da leitura. Embora eu não conheça ninguém tão próximo a mim, com tal doença, o fato de ser educadora me instiga a preparar-me para lidar com o ser humano e suas especificidades, limitações e superações.
Conhecer a história de David é aproximar-se da vida de muitos sujeitos que superam as barreiras do isolamento social e lutam para serem reconhecidos e respeitados apesar das suas limitações.
Um guia prático para quem busca compreender e conviver com a doença, esse livro pode perfeitamente ser utilizado como um exemplo de possibilidades de entendimento e inclusão social. Todos nós, independente de termos a doença ou não, sermos familiares de pessoas doentes ou não, temos o dever de compreender cada vez mais as doenças, suas causas, sintomas e tratamento, a fim de buscar meios que garantam a autonomia, a dignidade e a participação das pessoas na sociedade, como um direito inalienável do ser humano.
Vale à pena ler e refletir!
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