Caros amigos
Em um mundo onde os valores são invertidos todos os dias,
aqueles que deveriam ser amparados e protegidos são discriminados, violentados
e exterminados.
A atitude de Yvonne Bezerra em janeiro, quando socorreu um
menor que havia sido torturado por justiceiros do Rio de Janeiro interferiu de
forma contundente na sua vida pessoal.
A ativista Yvonne sofreu discriminação de pessoas que
faziam parte do seu grupo de amigos, além de uma avalanche de mensagens agressivas
nas redes sociais. No entanto, ela continua a sua luta.
Uma mulher foi arrastada por um carro de polícia até a morte. Quem era essa mulher? Qual a sua história? Quem pode merecer tamanha crueldade?
O que ocorreu com o
jovem DG, dançarino do programa Esquenta foi outra tragédia que conduziu
pensadores, artistas, educadores, a sociedade em geral a refletir sobre um
assunto que vem sendo demasiadamente recorrente.
Morre-se no Brasil por ser negro,
por ser mulher, por ser jovem e por ser pobre.
Reproduzo aqui, a fala
de Regina Casé no programa de hoje: “Não
se pode morrer de tiro”.
Pensei em não falar
sobre esse assunto, pois de palavras estamos fartos. Prefiro as atitudes. Então
deixo aqui minha breve palavra-ação. Há vários caminhos para proteger as
pessoas marginalizadas. Entre eles, a educação e a atitude política.
Caros amigos, não se
esquivem, sentindo-se incapazes, ou impotentes diante tamanha barbárie de “trocentos”
anos. Vocês podem fazer algo, nós podemos.
Continuemos a luta!
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